domingo, 23 de setembro de 2012

Tetra da Megarampa, Burnquist mira mais: "nunca perde a graça"


 
 

Tetra da Megarampa, Burnquist mira mais: "nunca perde a graça"

Bob Burnquist ergue quarto troféu da Megarampa. Última edição foi disputada no Sambódromo do Rio. Foto: Daniel Ramalho/Terra

Bob Burnquist ergue quarto troféu da Megarampa. Última edição foi disputada no Sambódromo do Rio
LUISA MIGUERES
Direto de São Paulo
Tetracampeão da Megarampa (de 2009 a 2012), o skatista Bob Burnquist admitiu, em entrevista exclusiva ao Terra duranta o VMB - premiação da MTV realizada na última quinta-feira -, que não é fácil superar a concorrência e conquistar o título mesmo depois de tantas vitórias na carreira.
"Nunca perde a graça, porque é muito difícil de ganhar. Por mais que eu tenha ganhado todos esses anos, dá sempre muito trabalho", garantiu o campeão, que se tornou referência do skate desde que passou a faturar o X Games consecutivamente, a partir de 2000.
Neste ano, Bob concretizou novamente suas manobras na estrutura construída no Sambódromo do Rio de Janeiro e levou pela quarta vez o título da Megarampa, provando que é o skatista número 1 do mundo.
Aos 35 anos, o brasileiro não dá sinais de que quer se aposentar e fica animado quando comenta sobre a pouca idade dos concorrentes - Mitchie Brusco, 15 anos, foi o segundo colocado no torneio.
"Eu acho isso demais, até tira um pouco de peso. Se não tem gente nova chegando, aprendendo e mandando bem, você tem que segurar por muito tempo", comemorou o atleta. E não são apenas os novos skatistas que fazem com que Bob vislumbre um futuro cada vez mais próspero ao esporte.
A respeito do surgimento de novas grandes competições, como a Street League, idealizada pelo veterano Rob Dyrdek em 2010, Burnquist foi otimista: "acho que tem que existir essa diversidade, porque o skate é diverso. Tem a Megarampa, o vertical, o street, a piscina... E existem caras andando muito bem em todos esses aspectos".
Para exemplificar, o brasileiro também não perdeu a oportunidade de elogiar os compatriotas sob rodas. "O Luan de Oliveira no street, o Rodrigo Teixeira, o Pedrinho Barros, Lincoln Ueda, Sandro Dias... Todas as categorias estão muito bem representadas por brasileiros de ponta", conclui o skatista, que voltou ao Rio depois de participar do VMB em São Paulo.

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