A Prefeitura de São Paulo estuda a possibilidade de regular o uso de skates nas calçadas da cidade. A medida ganhou força após o agente da GCM (Guarda Civil Metropolitana) Luciano Medeiros ter dado um mata-leão no skatista Willian da Silva, 20 anos, no último dia 4, na Praça Roosevelt, no Centro.
Como consequência, a Prefeitura prometeu criar na praça um espaço específico para a prática do esporte. Até ontem, no entanto, nada tinha sido feito. A Secretaria das Subprefeituras admitiu que não há prazo para sinalizar o espaço.
Segundo o coordenador de Esportes Radicais da Secretaria de Esportes, Arthur Silveira Soares, a legislação sobre o tema ajudaria a evitar novos desentendimentos entre agentes e skatistas. “O GCM fica numa situação difícil porque se ele interfere nas manobras pode ter uma resposta do tipo ‘não estou cometendo crime algum’”, afirmou Soares.
Para ele, porém, os skatistas não podem ser marginalizados. “É um esporte cheio de qualidades”, minimizou.
Para ele, porém, os skatistas não podem ser marginalizados. “É um esporte cheio de qualidades”, minimizou.
Horário/ O comerciante Ivanildo Leite da Silva tem uma banca de jornal na Avenida Paulista, ponto muito frequentado pelos skatistas. Segundo ele, pedestres costumam reclamar das manobras. “Já ouvi gente dizer que foi atropelada por skatista”, disse Leite.
Levantamento da CBS (Confederação Brasileira de Skate) estima que a cidade tenha cerca de 450 mil praticantes. O vice-presidente da CBS, Edson Scander, acredita que uma saída para a questão da Paulista é a limitação de horário.
Objetivo é restringir que praticantes façam manobras radicais em calçadas de grande movimento.
Ricardo Oliveira/ Diário SP
Prefeitura prometeu criar na praça espaço spaço específico para a prática do esporte
Nenhum comentário:
Postar um comentário